e-book

O desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação contribuiu para o aparecimento de novas formas de apresentação e utilização dos objectos culturais. Assim, o formato tradicional do livro e de outros objectos (revistas, jornais) passa do formato, que Umberto Ecco denomina de vegetal, ao formato digital.
Esta revolução implica alterações não só a nível da publicação como também ao nível da distribuição de conteúdos e dos próprios hábitos de leitura.
O e-book oferece ao leitor uma maior interactividade e a possibilidade de intervir directamente no enredo da história que está a ler. Além disso, permite que o leitor faça a leitura, de uma forma não linear, como acontece com o livro impresso. O leitor pode começar a ler onde lhe apetece, seguir os links que mais lhe interessam e criar, assim, o final que mais lhe agrada. Uma mesma história pode ter vários desenlaces, para pessoas diferentes e para a mesma pessoa, de cada vez que a lê.
Mas será que o livro tradicional vai morrer? Tal como Umberto Ecco, acredito que continuará sempre a existir o livro tradicional e que será com ele que adormecemos à noite. Na minha opinião,um não tira o lugar ao outro. Livros são sempre livros e terão sempre o seu valor qualquer que seja o formato.